Recentemente, o escritor foi escolhido para ser o patrono da
60ª Feira do Livro de Porto Alegre, evento no qual lançou sua
16ª obra, “Paris”. O livro é composto por 45 crônicas criadas a
partir do contato que Ortiz manteve com a capital francesa,
onde morou por uma temporada. “Paris” foi publicado pela
Editora Benvirá (selo de literatura do grupo Saraiva) e já está à
disposição do leitor nas principais livrarias do País.
“Viajo para ser surpreendido. Busco nos outros lugares aquilo
que só exista lá, não exista onde vivo. Esse é o motivo de
qualquer viagem. Então, tudo que for diferente do que tenho
em casa me encanta, as pessoas em especial. Porque no
mundo nada faz sentido se não for percebido por um olhar
humano”, finalizou
Airton Ortiz.
“No mundo todo, gringo é sinônimo de forasteiro, um outsider,
alguém que sai de casa para aprender com a experiência dos
outros. Por isso o personagem, um jovem caseiro, ao evoluir
durante sua viagem, acaba se transformando num gringo”,
explicou Ortiz.
O que mais chama a atenção nessa obra é o fato de o trajeto
percorrido pelo personagem criado por Ortiz tê-lo fascinado
tanto, que o autor decidiu realizá-lo na prática. “Peguei a
mochila e fui refazer, na vida real, e eu acho que ficou bom;
ou, pelo menos, os leitores gostaram”, disse.
W com base em experiências vividas, num conjunto de
situações, conhecimento e contato com o outro. “A frase com
que abro o livro, somos o resultado dos livros que lemos, das
viagens que fazemos e das pessoas que amamos, define bem
que não devemos abrir mão de nenhuma dessas oportuni-
dades, em especial das viagens, pois ninguém volta o mesmo
depois de uma viagem”, recomendou Ortiz.
1
-
Mulher da tribo rendile, em Loyangalani, Quênia.
2
-
Homem santo, figura representativa no hinduísmo.
Catmandu, Nepal.
3
-
Homem egípcio fotografado próximo
às pirâmides no Cairo, Egito.
2
3
o